Jornal da Várzea

Polícia mantém a guerra contra o tráfico.

Todos os dias a Brigada Militar prende alguém por tráfico na Várzea. Na semana que passou, foram detidos jovens fumando maconha no Quadrado e um deles foi para o presídio sobre acusação de tráfico.

Na rua Direitos Humanos, agentes da primeira DP prenderam um traficante. Ainda assim, o tráfico não para, o que sempre deixa um desconforto para a comunidade.

Em conversa com Jornal da Várzea, um usuário de crack, contou que sempre quando a polícia fecha uma boca de fumo, no máximo dois dias depois outra pessoa assume.

                O usuário que não iremos relatar a idade, nem a aparência contou que o esquema é organizado. A droga chega em determinado ponto da Várzea e depois é distribuída. A quantidade grande fica em um local, até a distribuição. Quando entram em ação os chamados mulas que levam a droga para as bocas de fumo. “Nunca é o patrão que faz o trabalho", relata o viciado.

Ao ser questionado se já fez o trabalho de mula, ele me responde que sim, mas desabafa que é arriscado. Quando pergunto o porquê ele relata que se for preso, tem que abraçar a bronca, que não canha muito, mas o suficiente para alimentar o vício. Assim, o patrão está sempre a solta.

                A polícia relatou que está sempre forte na guerra contra o tráfico. A Policia Civil, em especial a primeira DP, é quem investiga os crimes na Várzea, entre eles o tráfico. Ela tem o aporte da Brigada e da Polícia Federal. As autoridades pedem, que a população denuncie o tráfico através dos telefones 190 da Brigada Militar, 3222-2000 da Polícia Civil e 33099000 da Polícia Federal.