Nos bairros do Navegantes existem muitos problemas. Um dos principais é o excesso de valetas abertas espalhadas pelos bairros. Essas valetas costumam trazer dores de cabeça para os moradores, já que sempre acumula lixo, o que atrai ratos e outros tipos de animais, além do mau cheiro.
Um dos piores casos encontra-se na Avenida Arthur Souza Costa, no Navegantes III. Segundo a moradora Ana Maria Spilman, o valetão aberto que fica no seu “quintal” existe há mais de 30 anos. “Ele está aí desde que cheguei ao Navegantes” diz. Graças a esse problema, a senhora de 60 anos recebe dois visitantes indesejados: os ratos e o mau cheiro. Ela diz que é comum encontrar ratos dentro de casa, vindos do valetão. E o mau cheiro incomoda a todos, principalmente no verão. “No verão é impossível ficar sentada aqui na frente de casa” reclama.
Os moradores já tentaram reivindicar melhorias junto ao Sanep (Serviço Autônomo de Saneamento de Pelotas), mas até agora não foram atendidos. Então, eles decidiram agir por si próprios. Cada morador juntou dinheiro para fechar a sua valeta. Mas o valetão da Avenida não é da responsabilidade dos moradores. Seria inviável eles, por si próprios, fazerem algo de concreto. A única atitude que os moradores podem ter para melhorar a situação do local é evitar jogar lixo no lugar. É preciso ter consciência.
Procurado pelo Jornal da Várzea, o presidente do Sanep Ubiratan Anselmo disse que o todo o Navegantes (I, II e III) será saneado. Uma parceria está sendo criada junto com a empresa Expresso Embaixador para realizar esse serviço. “Nós vamos acabar com as valetas, colocar meio fio e aterrar as ruas e fazer a drenagem. É só ter um pouquinho de paciência” afirmou o presidente. O prazo para as obras é de cerda de 2 anos.
Enquanto isso, os moradores do Navegantes precisam se conscientizar para não jogar o lixo nas valetas. Quanto aos ratos, é preciso evitar acumular comida dentro de casa e fechar os espaços que ficam entre a porta e o chão para que eles não entrem.
A palavra de que tudo será resolvido foi dada. Agora, nos resta continuar cobrando e esperar.
Por Douglas Melo
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