Policia Federal realiza Operação de combate ao tráfico internacional em Pelotas
Apreensões da PF |
Na madrugada de terça-feira (16) A Polícia Federal de Pelotas realizou a Operação TORRE, de combate ao tráfico internacional de drogas, visando a desarticulação de cinco quadrilhas que agiam na venda de entorpecentes e em crimes contra o patrimônio e a vida (homicídio e tentativa de homicídio).
No decorrer das investigações, iniciadas há 9 meses, foram realizadas ações pontuais sobre as atividades dos investigados, resultando em 27 prisões em flagrante, proporcionando a apreensão de 4,3kg de crack, 6,5kg de cocaína, 5kg de maconha, oito automóveis, cinco motocicletas, armas e mais de 18 mil reais em dinheiro.
Foram expedidos 38 mandados de prisão preventiva e 21 mandados de busca e apreensão a serem cumpridos em Porto Alegre, Tramandaí, Gravataí, Pelotas, e nos Estados de Santa Catarina, Mato Grosso - Cáceres e Mato Grosso do Sul- Ponta Porã.
Eram 120 policiais envolvidos na Operação, cuja denominação "TORRE" é alusiva à Operação anterior ocorrida na região sul, em 2009, denominada CASTELO, que capturou 10 quadrilhas.
Segundo o Delegado Chefe da Delegacia Federal de Pelotas, Alexandre Lourenço de Pauli, "a droga vem da Bolívia e do Paraguai, e era trazida para interpostos de Tramandaí e distribuída para as demais cidades", conta.
Delegado Guimarães afirma que a PF luta contra o tráfico |
O Delegado Regional de Combate ao Crime Organizado, Mauro Vinícius Guimarães, afirma que "nessa nova administração, o que se busca é dar total apoio em todo Estado do RS na coibição e combate ao tráfico." Ele ainda reforça que esta Operação é uma continuação da Operação Castelo. "Isso demonstra que não estamos estanques em momento algum em relação ao tráfico. Foi um duro golpe que a Policia Federal deu na Região Sul e novos focos e novas prisões vão acontecer no crime em questão", finalizou Guimarães.
Por: Mariângela Paz
Projeto renova e dá vida a fachada do IAD
“Nós na fachada” - Trabalho do Instituto de Artes e Design (IAD) |
O “stencil” surgiu na China junto com a invenção da escrita, no século 105 d.C. A técnica nunca deixou de ser usada, mas voltou com força total nos anos 60.
Muito usada por grafiteiros, se baseia no uso de um “molde vazado”. É fácil de ser aplicada e ajuda numa reprodução fiel.
Numa onda de arte urbana, que tem as manifestações artísticas desenvolvidas em espaço público, foi criado o projeto “Nós na fachada”. A idéia é da professora Nádia Senna, responsável pela disciplina de Desenho de Figura Humana, nos cursos de Artes Visuais, da UFPel.
Ao todo foram 74 alunos, de cinco turmas, transformando a fachada do Instituto de Artes e Design (IAD). “Esse é o trabalho final da disciplina. Sempre fazemos algo coletivo”, disse a professora que escolheu as paredes do prédio como “tela” para a obra.
O trabalho de auto-retrato buscou recuperar a fachada, que estava muito deteriorada, além de demonstrar o cotidiano dos alunos que foram pintados em tamanho natural, entrando no prédio, com mochilas, com câmeras fotográficas e etc.
O trabalho ainda não foi concluído. A intenção é contornar o prédio inteiro com os desenhos até a Rua Conde de Porto Alegre. Conforme Senna, o projeto foi muito elogiado. “Eu vejo que a comunidade vai para visitar, inclusive pessoa de outras unidades”, afirmou Senna. E completa: “Quando as pessoas gostam do trabalho isso se conserva. Então, não houve mais pichação.”
A finalização do trabalho ocorrerá quando a Universidade retornar as aulas. Está sendo programada também, para a segunda quinzena de agosto, uma palestra explicando o “Nós na fachada” e mostrando todo o “making off ”do trabalho.
Por: Fernanda Franco
Reportagem Especial: A droga Crack
Imagem meramente ilustrativa |
Esta droga, cientificamente foi provada que é seis vezes mais potente que a cocaína, e provoca imediata dependência psíquico e física, e leva à morte por sua ação fulminante sobre o sistema nervoso central e cardíaco. Ela leva apenas 15 segundos para chegar ao cérebro e já começa a produzir seus efeitos: forte aceleração dos batimentos cardíacos, aumento da pressão arterial, dilatação das pupilas, suor intenso, tremor muscular e excitação acentuada, sensações de aparente bem-estar, aumento da capacidade física e mental, indiferença à dor e ao cansaço. Mas, se os prazeres físicos e psíquicos chegam rápido com uma pedra de crack, os sintomas da síndrome de abstinência também não demoram a chegar. Em 15 minutos, surge de novo a necessidade de inalar a fumaça de outra pedra, caso contrário, chegarão inevitavelmente o desgaste físico, a prostração e a depressão profunda.
O crack é uma das drogas de mais altos poderes viciantes, a pessoa, só de experimentar, pode tornar-se um viciado. Ele não é, porém, das primeiras drogas que alguém experimenta. De um modo geral, o seu usuário já usa outras, principalmente cocaína, e passa a utilizar o crack por curiosidade, para sentir efeitos mais fortes, ou ainda por falta de dinheiro, já que ele é bem mais barato por grama do que a cocaína. Todavia, como o efeito do crack passa muito depressa, e o sofrimento por sua ausência no corpo vem em 15 minutos, o usuário usa-o em maior quantidade, fazendo gastos ainda maiores do que já vinha fazendo. Para conseguir, então, sustentar esse vício, as pessoas começam a usar qualquer método para comprá-lo: Roubos, assaltos, etc.
O pesquisador Luis Flávio Sapori, do Instituto Minas pela Paz, que realizou a mais aprofundada pesquisa sobre o assunto, financiada pelo CNPq, aponta que o crack é sem dúvida um fator de risco para a violência urbana. Segundo Sapori não há uma política nacional de saúde pública para acolher o dependente químico que queira se tratar. Ao mesmo tempo não há mecanismos para aqueles que necessitariam de uma internação involuntária.
A melhor forma de tratamento desses pacientes ainda parece ser objeto de discussão entre especialistas, mas muitos psiquiatras e autoridades posicionam-se a favor da internação compulsória em casos graves e emergenciais, cobrando previsão legal e aumento de vagas em clínicas públicas que oferecem esse tipo de internação. Poucas cidades brasileiras possuem o Centro de Atenção Psicossocial Álcool e drogas (Caps AD). Essa modalidade de CAPS possui atendimento ambulatorial e hospital-dia com equipes interdisciplinares cuja função é criar uma rede de atenção aos usuários de álcool e outras drogas.
A recuperação não é impossível, mas dependem de muitos fatores, como o apoio familiar, da comunidade e a persistência da pessoa (vontade de mudar). Além disso, quanto antes procurada a ajuda, mais provável o sucesso no tratamento. Segundo o médico psiquiatra Marcelo Ribeiro de Araújo, "Faz-se necessário a constituição de equipe interdisciplinar experiente e capacitada, capaz de lhes oferecer um atendimento intensivo e adequado às particularidades de cada um deles, contemplando suas reais necessidades de cuidados médicos gerais, de apoio psicológico e familiar, bem como de reinserção social."
Ações
O Rio Grande do Sul é o Estado onde mais municípios desenvolvem ações contra o crack, 64,5% das cidades gaúchas adotam algum tipo de medida contra a droga. A conclusão é de um estudo divulgado pela Confederação Nacional de Municípios (CNM).
O estudo ainda aponta que o crack chegou a 98% dos municípios pesquisados. As cidades foram questionadas sobre a presença da droga e sobre o desenvolvimento de políticas públicas voltadas à prevenção e ao controle do uso: “Queremos conversar de forma efetiva com o governo federal para buscar uma solução eficaz, urgente, que integre a União, os Estados e os Municípios, além de mobilizar a sociedade civil. Isso precisa ser enfrentado imediatamente”, disse o presidente da confederação, Paulo Ziulkoski.
Em Pelotas
O promotor de Justiça da Infância e da Juventude de Pelotas, José Olavo Passos, disse que não existe um levantamento que determine o número de usuários de crack na cidade. No entanto, a cada dez casos atendidos por ele, seis ou sete são relacionados à droga. Segundo ele, o consumo já é visível, até mesmo, em crianças de apenas cinco anos de idade e atinge, também, a terceira idade.
Um caso em Pelotas chamou atenção: Dois irmãos gêmeos, de 18 anos, viciados em crack se acorrentaram no prédio da prefeitura para pedir ajuda. Eles já haviam sido internados, mas tiveram recaídas. A família realizou o ato para solicitar ajuda aos rapazes. Ambos são usuários de drogas desde os 15 anos. Em entrevista cedida ao jornal local (Diário Popular), a família contou que grande parte dos móveis da casa já foram vendidos pelos jovens para comprar a droga. A mãe trabalha como empregada doméstica e por três vezes internou os filhos em unidades terapêuticas. Em todas as ocasiões eles tiveram recaídas.
Também em Pelotas, um grupo de mães de usuários de crack, se unirem para tentar livrá-los da droga deve ser destacada pelo exemplo de mobilização. O alto poder de desestabilização da droga, tanto para os usuários crônicos quanto para familiares e pessoas mais próximas, faz com que dificilmente o problema possa ser enfrentado em âmbito familiar, por maior que seja a determinação dos pais. Por isso, as comunidades precisam apoiar iniciativas do gênero, pois só a união de propósitos pode se mostrar maior do que a degeneração física e mental provocada por esse derivado da cocaína.
Na opinião do Grupo, um dos pressupostos para mudanças no atendimento a usuários crônicos, capaz de facilitar o trabalho de mães como as que se uniram em Pelotas, é o poder público se dar conta da importância do tratamento involuntário. Quem se subjugou ao crack não tem condições de discernir se quer ou não ser tratado. Simplesmente precisa se submeter a um tratamento rigoroso e demorado, que, embora com reduzidas chances de sucesso, precisa ser tentado.
A mobilização de mães em Pelotas pode contribuir para amenizar o sofrimento dos familiares e para facilitar ações em favor dos dependentes. Precisa, porém, ser apoiada pela sociedade e particularmente pelo poder público, com providências efetivas de socorro físico e psicológico a quem se transformou em vítima do crack.
Se seu filho está usando drogas, o que fazer?
1. Procure informação e, se possível ajuda especializada mesmo, antes de conversar com o seu filho. Ele sempre terá um argumento para justificar o uso, além de minimizar o problema;
2. Não permita que seu filho fume maconha dentro de casa, a fim de manter o controle. Essa atitude, além de proibida por lei, não diminui os riscos;
3. Se o seu filho está arredio e não quer te escutar, procure alguém que ele respeite, como um parente ou amigo da família;
4. Leve - o para um psicólogo ou psiquiatra especializado. Além de mostrar que ele está prejudicando a própria vida, a terapia pode ajudar nas questões que o levaram a buscar a droga. È importante que o profissional tenha experiência na área;
5. Participe de grupos de ajuda mútua dirigidos para pais de dependentes, ainda que seu filho não esteja em tratamento. Mudando seu comportamento, é possível que seu filho decida se tratar;
6. Coloque limites em casa, como delegar tarefas, controlar o dinheiro e impor horários. Enquanto o jovem tem tudo o que precisa, dificilmente sente - se estimulado a largar as drogas;
7. Seja firme e nunca volte atrás. Negar ajuda pode ser melhor ajuda;
8. Lembre - se que, pagando dívidas que seu filho fez com traficantes, você pode estar dando início a um ciclo vicioso. Não deixe de procurar ajuda quando a situação envolver traficantes.
Fonte: Antônio Rabello Filho, do Instituto Souza Novaes, coordenadores do grupo Amor Exigente, psicóloga Lygia Humberg, da USP, psicóloga Neliana Figlie,da Unifesp, livro "Anjos Caídos", do psiquiatra Içami Tiba, psiquiatra José Antonio Ribeiro e psicólogo Marcos Govoni
Onde buscar ajuda?
Não há em Pelotas, ainda, um local específico para internação de usuários de Crack, mas é possível procurar os Narcóticos Anônimos (NA), Comunidades terapêuticas como a Reconstruindo Caminhos (Tel: 53-3273-4936) e o Grupo de Amor Exigente Fenix (Tel: 53-3222-4263) ou pelo site: Amor Exigente.
Uma alternativa também é a central telefônica VivaVoz (0800 510 0015), organização do governo federal, que por meio da SENAD, presta orientação e fornece informações por telefone sobre o uso indevido de drogas. O serviço é gratuito e aberto a toda população e os atendimentos são realizados por consultores capacitados e supervisionados por profissionais da área de saúde. No Disque Saúde (0800 61 1997), também é possível obter mais informações.
Amy tinha sérios problemas com álcool e drogas |
Um exemplo típico do que a droga leva: Amy Winehouse
A cantora inglesa Amy Winehouse foi encontrada morta em sua casa, em Londres, no sábado (23), segundo a Polícia Metropolitana de Londres. Ela tinha 27 anos e um histórico de envolvimento com álcool e uso de drogas.
Um dos seus principais hits, "Rehab", falava sobre suas constantes idas às clínicas de reabilitação. A faixa está no álbum "Back to black", de 2006, último lançado pela cantora. Rumores sobre um próximo álbum circulavam há tempos, mas uma das poucas gravações oficiais de Amy a ver a luz no período foi um cover de "It's my party", incluída em um disco do produtor Quincy Jones, lançado no ano passado.
De acordo com o semanário musical "NME", o terceiro álbum da cantora teria sido concluído, mas enfrentava problemas de finalização por conta da rotina tumultuada de Amy.
Amy chegou a se apresentar em turnê pelo Brasil em janeiro deste ano, com shows em Florianópolis, Rio de Janeiro, Recife e São Paulo. A passagem dela pelo Brasil, no começo deste ano, prometia marcar a volta por cima da popstar britânica. O que se viu em suas apresentações, no entanto, foram shows curtos, marcados por uma presença de palco tímida e pontuados por alguns momentos constrangedores, quando a cantora esquecia as letras de suas próprias músicas e deixava o palco por alguns instantes sem dar satisfações.
No mês passado, a cantora britânica abandonou uma turnê pela Europa após ter sido vaiada durante show na Sérvia por estar aparentemente bêbada durante a performance.
Durante 90 minutos, Amy balbuciou partes de suas canções e deixou o palco várias vezes, enquanto a banda continuava o show.
A morte precoce de Amy Winehouse aos 27 anos se junta a uma trágica lista de roqueiros que também morreram nesta idade, por consequência direta ou indireta do uso de drogas, entre eles, Janis Joplin, Kurt Cobain, Jim Morrison, Brian Jones e Jimi Hendrix.
Fonte: Site G1
Por: Mariângela Paz
O Lixo
29 agosto 2011
0 comentáriosLixo espalhados pelas calçadas |
O Sanep (Servidores do Serviço Autônomo de Saneamento de Pelotas) é o Gestor do lixo; E e as empresas que operam o aterro e a coleta são terceirizada. Já o lixo espalhado pelas ruas é uma questão de conscientizando a população, mas seu recolhimento é de responsabilidade também da Secretaria de Serviços Urbanos.
Na Várzea há lixões clandestinos que não param de crescer. A Secretaria de Qualidade Ambiental tem poder de Policia: A população deve denunciar quem coloca lixo nestes locais; E reclamar para a Prefeitura quando a coleta domiciliar estiver com algum problema. E os entulhos, até o final do ano, podem ser entregues no Aterro Sanitário da Marcilio dias.
Segundo o diretor-presidente do Sanep, Ubiratan Anselmo, "Primeiro temos que conscientizar a população e educar para não colocar mais lixo nas ruas; E a população tem que exigir do poder publico a limpeza e a fiscalização", afirmou.
Projeto para Várzea
O Sanep fez uma parceria com a Embaixador, e vão fazer todas as redes de esgoto do navegantes: Acabar com valetas, fazer drenagem, aterrar as ruas, o Navegantes I, II e III ficará como o Centro, como o Porto..."Mas a comunidade tem que ter paciência", pede Ubiratan.
Pelotas investiu mais de 100 milhões em Saneamento. Em breve teremos 5 Estações de Tratamento: No centro, no Simões Lopes, na Rodoviária, no Sitio Floresta e no Laranjal. Elas irão tratar quase 90% da Rede de Esgoto da Cidade.
Seleta Coletiva
O Porto será atendido em breve, 'temos até 2013 para regularizar as Coletas Seletivas em toda a cidade, pois não podemos mais mandar Lixo Reciclável para Aterros, É uma Lei Federal. Temos que fazer um forte trabalho de Conscientização e educação da população para sanar os problemas do lixo", finalizou o diretor do Sanep.
Por: Mariângela Paz
Parceria da SMS e UFPel trará benefícios odontológicos
Posto da Balsa |
A partir do mês de setembro, Pelotas será beneficiada com um CEO (Centro de Especialidade Odontológica), Tipo 1, para atendimento de especialidades odontológicas como: Diagnósticos de lesões bucais, endodontia, periodontia, cirurgia oral menor e atendimento à portadores de necessidades especiais.
Chamado “CEO Jequitibá”, o Centro será viabilizado por meio de uma parceria da Secretaria de Saúde (SMS) com a UFPel, através da sua Fundação de Apoio Universitário (FAU), e credenciado pelo Ministério da Saúde e Secretaria Estadual de Saúde do Rio Grande do Sul. O convênio está em fase de formatação na Procuradoria Geral do Município (PGM).
O CEO tipo I é aqueles com três cadeiras odontológicas, e são destinados mensalmente R$ 6,6mil para custeio e R$ 40 mil em parcela única para implantação do mesmo - correspondente à custa com reformas, ampliação do espaço físico e aquisição de equipamentos.
O Centro deverá funcionar nas dependências da Faculdade de Odontologia da UFPel, com três consultórios odontológicos completos, e, inicialmente, será priorizado o atendimento a pacientes referendados pelas Unidades Básicas de Saúde (UBSs): Balsa, Bom Jesus, Dunas, Leocádia, Pam-Fragata, Sítio Floresta e Vila Municipal, que serão campo de estágio para acadêmicos da Faculdade de Odontologia da Universidade Federal de Pelotas (FO-UFPel).
De acordo com a responsável pelo projeto, Márcia Bueno Pinto, diretora da FO-UFPel, o Centro prevê os atendimentos de forma programada e previamente estabelecida, com um número diário de pacientes para cada especialidade, conforme disponibilidade de vagas. Todo atendimento odontológico será realizado mediante agendamento do paciente junto à secretaria do CEO.
O nome “CEO Jequitibá” foi escolhido para homenagear o centenário da faculdade de Odontologia da UFPel, que será completado em 23 de setembro.
Por: Mariângela Paz
ESPECIAL: Entrevista com o Delegado da Polícia Federal de Pelotas
16 agosto 2011
0 comentários O delegado-chefe da Delegacia de Policia Federal de Pelotas cedeu entrevista exclusiva ao Jornal da Várzea e falou sobre a atuação acerca da coibição do tráfico de drogas. Ele disse que a PF (Policia Federal) tem feito ações pontuais para a coibição do tráfico através de combate nas localidades que tem o tráfico, e a verificação das informações dadas pela população.
“A população informa que tem um ponto de drogas perto de sua residência, seu local de trabalho, e que há movimentação, então nós vamos lá e vemos como está funcionando. Entramos com as medidas judiciais, acompanhamos o local durante um tempo e encerramos a atividade com a busca e apreensão e a prisão do traficante”, conta o Delegado.
A Policia Federal tem o dever de combater três principais tipos de crime: O tráfico de drogas, o contrabando e descaminho e os crimes contra o patrimônio da União. “E dedicamos a maior parte do tempo ao combate ao tráfico de drogas, pois elas acabam causando crimes contra o patrimônio da União e de toda a população”, afirma Alexandre. “Os viciados procuram sustentar o vício com pequenos furtos, até roubos, então coibindo o tráfico, coibimos a criminalidade também.” O Delegado ainda afirma que, além das informações de testemunhos policiais, quem mais contribui é a população, fazendo denúncias de locais suspeitos. Por isso ele enfatiza que a população pode e deve informar sem medo quando souber de alguma boca de fumo, local de tráfico, “pois se não fizerem nada, haverá conseqüências para eles mesmos, pois os seus filhos poderão ser vítimas deste tráfico”, conclui.
Outra colocação importante do Delegado Pauli é o trabalho que a Policia Federal faz e que a população não enxerga: “Combatemos as rotas internacionais, e fazemos apreensões em vários Estados, que estão vinculadas ás operações de Pelotas. Aí é uma rede, toda a Policia Federal atuando”, conta.
As drogas geralmente vêm de outros países, principalmente a cocaína, que é o principio ativo da maioria das drogas como o crack, o ópio, etc. O trabalho de proibir a entrada da droga no Brasil é muito importante, mas mais importante ainda é a educação, é saber que se não usar drogas, não vai ter quem venda. “Se permanecer o consumo, por mais que façamos operações, a tendência é só aumentar o preço. Diminui um pouco à oferta, mas tem que parar o consumo, a fonte está no consumo. Enquanto houver consumidor, vai ter traficante”, afirma Pauli. “Estamos ligados a prevenção e repressão das drogas, mas é muito importante que a comunidade cuide da educação dos filhos, sempre dialogando, não reprimindo, entendendo, e explicando o problema do uso de drogas, e também passando informações para a policia”, afirma o Delegado.
A PF faz pouco patrulhamento ostensivo, “pois a nossa polícia é mais judiciária, por isso nós contamos com as informações de outros órgãos como a Policia Civil, a Brigada Militar, e principalmente com a população”.
As informação e denúncia podem ser feitas pelo telefone da Delegacia de Policia Federal de Pelotas: (53) 3309-9000. A Delegacia atende 24hs e quem denuncia jamais irá testemunhar, pois a Policia preserva o anonimato.
Por Mariângela Paz
Consulta Popular tem boa participação
Ao todo foram 20 projetos voltados para a Zona Sul na última Consulta Popular que aconteceu na quarta, dia 10/08. Conforme o Coordenador do Processo da Participação Popular na Região Sul pelo Governo do Estado, Marcos Ferreira, a votação foi concluída com um bom resultado. Os números oficiais só serão divulgados na segunda-feira quando estará finalizada a soma dos votos. Até o momento, os números divulgados, ultrapassam os 15 mil votos da participação realizadas via internet. “Ano passado votaram 69 mil pessoas na Região, em Pelotas foram em torno de 8 mil. Para este ano esperamos aumentar este número em no mínimo 15 %”, afirmou Ferreira.
De acordo com Salomão Caetano, funcionário da Santa Casa, que estava participando da mesa do Pois Pois da Barroso, é preciso conversar com as pessoas que passam para convencê-las a participar porque poucas sabem o que está acontecendo. “As pessoas reclamam, mas na hora de participar se esquivam”, disse Caetano. Louice Rocha, a vice presidente da mesa localizada na Barroso, disse que achafundamental que as pessoas participem da votação e destaca que o que mais chama a atenção é que as pessoas vêem como prioridade a saúde, que dizem estar muito precária, depois a educação e logo em seguida pela segurança.
Franciele Rosa, que participou da votação, já estava informada sobre a Consulta Popular. “Eu vi na televisão que estaria acontecendo e acho que as pessoas deveriam participar mais”, ressalta a moradora da Várzea.
De acordo com Salomão Caetano, funcionário da Santa Casa, que estava participando da mesa do Pois Pois da Barroso, é preciso conversar com as pessoas que passam para convencê-las a participar porque poucas sabem o que está acontecendo. “As pessoas reclamam, mas na hora de participar se esquivam”, disse Caetano. Louice Rocha, a vice presidente da mesa localizada na Barroso, disse que achafundamental que as pessoas participem da votação e destaca que o que mais chama a atenção é que as pessoas vêem como prioridade a saúde, que dizem estar muito precária, depois a educação e logo em seguida pela segurança.
Franciele Rosa, que participou da votação, já estava informada sobre a Consulta Popular. “Eu vi na televisão que estaria acontecendo e acho que as pessoas deveriam participar mais”, ressalta a moradora da Várzea.
Por Fernanda Franco
Uma luz no fim do túnel?
Na última quinta-feira, dia 11, a Associação de Moradores do Anglo (AMA) se reuniu com representantes da Prefeitura: O tema foi sobre a construção das casas para as pessoas que moram na beira do Canal do Pepino.
Segundo Anderson Matos, vice-presidente da associação, a reunião foi muito proveitosa, uma vez que a promessa foi de conseguir soluções para reiniciar as obras das casas que
Segundo Anderson Matos, vice-presidente da associação, a reunião foi muito proveitosa, uma vez que a promessa foi de conseguir soluções para reiniciar as obras das casas que
estão inacabadas. São, aproximadamente, 78 casas a serem construídas.
Duas licitações já foram abertas anteriormente para que a construção continuasse, entretanto, as moradias não foram construídas. Uma das empresas construtoras, inclusive, faliu. Anderson conta que existe uma lei que, após realizar duas licitações, pode-se contratar uma empresa diretamente, sem licitação.
Mesmo assim, existe o temor de que as obras não sejam iniciadas rapidamente, uma vez que a verba do governo só virá se a prefeitura contratar a empresa em no máximo um mês e meio. O valor é de 21 mil por casa. “A gente só pede às autoridades que façam sua parte...” Solicita o vice-presidente da Associação.
A luta dos moradores já dura mais de cinco anos. A urgência no reinício das obras não está ligada somente ao fato da verba governamental, mas também ao risco que sofrem às famílias moradoras do local, principalmente com relação à saúde e à estrutura de suas moradias.
Por Douglas Melo
Por Douglas Melo
Deputada Miriam Marroni prejudica trabalhadores
15 agosto 2011
0 comentários Os Trabalhadores do Judiciário e do Ministério Público estão denunciando uma manobra da deputada Miriam Marroni e do governo Tarso que não está permitindo a votação da reposição de 12% para a categoria na Assembléia Legislativa.
O índice é resultado de uma longa negociação entre os sindicatos de trabalhadores e as administrações, que tem orçamento próprio. Os trabalhadores que se sentem prejudicados pelas péssimas condições e o excesso de trabalho, que tem gerado adoecimento físico e mental destes funcionários, estão indignados com o boicote na reposição das perdas salariais justificando que isso prejudica ainda mais os serviços prestados à população.
Por Fernanda Franco
Assinar:
Postagens (Atom)